quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Ventos de Esperança


Nunca tive tanta esperança no futuro do Brasil como estou tendo agora após uma mudança significativa no executivo e legislativo do nosso País.

A Internet é um instrumento que veio para revolucionar, vários candidatos sem tempo de televisão e sem fundo partidário foram eleitos de forma avassaladora, destaco o Capitão Styvenson eleito senador no RN, Witzel governador no RJ, Romeu Zema eleito governador pelo Partido Novo em MG, isso sem falar do Presidente Jair Bolsonaro, entre tantos outros que foram eleitos sem os velhos conchaves, artimanhas, e tudo que há de mais podre na política do Brasil. Na minha opinião isso se deve há uma nova era onde a internet nivelou a possibilidade de acesso a informação de milhares de pessoas, de uma geração que é mais politizada e sedenta em ver indivíduos limpos e comprometidos na política, que não suporta demagogia e opta por candidatos com mais ação e menos discurso. Esse cenário em tempos anteriores seria uma utopia, a maioria dos cidadãos de bem tinham ojeriza a política que era comandada por uma pequena casta que manipulava os meios de comunicação e se perpetuavam no poder de geração em geração. Para o nosso bem a única constante na vida é a mudança e tudo é volátil. Hoje sopram novos ventos sobre o brasil e tudo que há de podre vai cair e perecer por si só.     

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CORRUPÇÃO

No Brasil a Corrupção é um verdadeiro câncer maligno que já está disseminado e enraizado em todas as vísceras de um corpo que apodrece há muito tempo, está enraizado em todas as esferas de Poder, em todos os níveis de governo, em todos os órgãos, instituições e em toda sociedade brasileira, na desgraça do jeitinho brasileiro e na vontade de levar vantagem em tudo. Infelizmente a desonestidade está disseminada na cultura brasileira, aqui o maior mérito é fazer "bons" amigos, ser correto é atípico e antiquado, infelizmente. Pois bem, para que essa realidade possa começar a mudar e para que nossos filhos e netos possam vislumbrar um horizonte diferente não existe outro remédio a não ser combater esse mal abominável com antídotos eficazes e definitivamente não há como começar um tratamento senão pelo fim da impunidade.


Jorge Augusto 

POLÍTICA

O homem é um animal político, um ser social em sua natureza que necessita viver em grupo, por mais que não gostemos de política não podemos viver sem ela, isso é um fato que não pode ser negado, porém mesmo sabendo dessa necessidade intrínseca a nossa natureza humana continuo sem estômago para o modelo da política adotado pelo nosso País, um grande jogo de interesses onde todos tentam ficar com o povo ao seu lado como já ensinava Maquiavel em sua mais celebre obra, um verdadeiro livro sagrado da política.

O que se observa a cada período eleitoral são os mesmos métodos, os mesmos discursos, os mesmos clichês, os mesmos meios, os mesmos fins. Essas são as regras do jogo, independente de estar em cima ou em baixo do palanque. 

Enquanto a maioria dos indivíduos não possuírem uma consciência coletiva, o verdadeiro senso cívico e não pensarem apenas em seus interesses individuais vai ser difícil haver progresso na política e sociedade em geral. A política é apenas um reflexo da sociedade. Estando no poder ou não devemos ter a consciência que não tomar vantagem sobre os semelhantes e prezar pelo bem estar geral é apenas uma obrigação, não só dos políticos mais de todos os homens.


Jorge Augusto 

quinta-feira, 17 de março de 2016

PT – The End, Corrupção...

A atitude do Ex Presidente Lula causou e ainda está causando indignação ao povo brasileiro, pois representa um ato de total covardia mostrando a real face do ex-presidente até para os mais alienados, de alguém que se acha acima do bem e do mau, capaz de comparar-se a grandes líderes mundiais como Nelson Mandela. Fui um dos muitos eleitores que votou em Lula, época que o PT representava mudança, porém tenho humildade e dignidade suficiente para reconhecer meu erro. Entretanto não podemos nos enganar, a guerra que está sendo travado contra a Corrupção, o PT será apenas a primeira batalha, se não for assim nada terá sentido.

O Brasil está em meio a um mar de lama e o PT que antes de tudo isso se dizia um partido limpo entrou de cabeça nesse mar e hoje se encontra nas profundezas desse lamaçal. Acredito que até então nunca existiu um governo mais maquiavélico capaz de fazer o que for preciso e sujar as mãos para atingir seus objetivos, pois criou um sistema perfeito para perpetuidade no poder, primeiro foi deflagrado o mensalão ligado à governabilidade comprada do Congresso Nacional, agora o Petrolão atrelado ao financiamento de campanha visando ganhar as eleições e manter-se no poder a todo custo, somado a isso, inúmeros programas governamentais assistencialistas e manipuladores de massa, tudo a nossas custas. Existe atentado maior a Democracia que um sistema de governo cleptocrata?             

O povo brasileiro tão criticado por seu conformismo mostrou seu poder de indignação, não apenas contra o PT mais contra a corrupção e o sistema político do País.

Pois bem, voltando ao contexto da atitude do ex-presidente Lula, a história não se constrói novamente e para nossa sorte a história do PT está em seu capítulo final e acabará de forma indigna e melancólica. O ex-presidente Lula ao assumir um ministério com fim de obter condição privilegiada com relação ao processo que responde mostrou de fato quem é.

Por fim não se enganem, mesmo que o PT seja tirado do poder não devemos sossegar, devemos comemorar quando forem criados mecanismos de combate à corrupção mais eficazes capazes de inibir esse câncer.          

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ROMARINHO


Emocionei-me com a história de Romarinho em Currais Novos, impossível não lembrar o meu pai e tantas crianças e adolescentes como Romarinho, os quais defendia com unhas e dentes e amava incondicionalmente. Presenciei muitas vezes a rejeição e críticas que sofria por proteger tais “marginais”. De fato, é muito fácil jogar pedras, fechar os olhos e marginalizar tais “menores”, simplesmente continuar indo a missa ou culto e ter a consciência limpa, pois já paga todos os impostos e cabe ao Estado responder por tais menores. Pior, muitos destes opinam que se trata de vagabundos, delinquentes que merecem apanhar da polícia para aprender a lição, receber o maior rigor possível da lei devendo permanecer presos e não sair mais ou até mesmo serem logo executados para não gerar um alto custo para o Estado, afinal nós pagamos a conta. Pois bem, isso só mostra o quanto nossa sociedade é hipócrita, só pensamos em acumular riquezas materiais e viver uma vida escrava dos prazeres mundanos. Porém, pessoas como Joelma e Albanita nos mostram que ainda é possível acreditar no ser humano, pessoas com poucos recursos materiais, mas com infinitos recursos espirituais, especialmente o amor, o genuíno amor ao próximo como ensinado por Jesus Cristo na sua essência e natureza primordial, uma arma capaz de destruir qualquer barreira por mais intransponível que seja. Esse é o verdadeiro sentido da fé cristã.

Assim como Romarinho existem tantos outros garotos em situação completamente precária de total abandono sem qualquer valor ético, moral e religioso em suas vidas, sem a concepção de família e afeto, nem ao menos sabem que precisam de socorro. Só basta um olhar com olhos cristãos para perceber que estão a mÍngua enterrados em um buraco fundo e escuro com as mãos levantadas pedindo ajuda.

Que a atitude dessa família sirva de exemplo para que as pessoas tenham outra forma de olhar e sentir o que está ao seu redor.     

25/08/2015

Jorge Augusto Galvão Guimarães


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Uso ilícito da Petrobras, política, políticos e corruptores: vitória do mal



Fonte: Publicado por Luiz Flávio Gomes

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Desde a origem do mundo (escrevia o maranhense João Francisco Lisboa – 1812-1863, no Jornal de Timon), “o bem e o mal, em luta incessante e permanente, pleiteiam o seu domínio. Sem dúvida, os dois princípios opostos, inerentes à natureza do homem [do humano], andam sempre com ele de companhia: mas segundo as resistências e obstáculos, o favor e indulgência que encontram, ora prepondera o mal, ora o bem”. Nossa indulgência aos políticos e seus corruptores favorece a vitória do mal.
A edição Veja de 10/9/14: 13 e 59 e ss., pela milionésima vez na nossa vida social repugnante (da violência e da corrupção), vem comprovar que a história da política e dos políticos brasileiros (está cada vez mais difícil achar exceções) confirma a vitória do mal vil e abominável, desprezível em todos os seus aspectos; a corrupção promovida desde sempre na Petrobrás virou esgoto a céu aberto, pois ela estampa o lodo fermentado pelas contratações falsas, pelas licitações fraudulentas (envolvendo centenas de empresas construtoras, bancos etc.); é o mundo da baixeza, da mais deplorável vigarice estabelecida entre políticos e agentes econômicos e financeiros, produto de uma degradação moral sem peias, que faz da corrupção um meio de ilícito de vida, uma forma de enriquecimento inescrupuloso, dotado de toda imoralidade que se possa canalizar ao campo dos negócios; é na política e nos políticos brasileiros, assim como nos seus desqualificados corruptores, essa classe invisível para a esfera da punibilidade, que habita toda a casta dos vícios mais degradantes que possam ser imaginados no planeta das fraudes; são defeitos morais introjetados na consciência mais profunda dos humanos imperfeitos e gananciosos, que geram “tormento inevitável nos ânimos generosos que os cegos caprichos do acaso designaram para espectadores destas cenas de opróbio e de dor” (Lisboa, Jornal de Timon, p. 34).
A edição do semanário citado revela as informações bombásticas de um ex-diretor da Petrobras, que afirmou que esta gigante do ouro negro, que a natureza tão prodigamente beneficiou o Brasil, foi, pela enésima vez, usada como instrumento de corrupção “para canalizar recursos para as campanhas de três partidos e dar dinheiro a uma fileira de políticos [inescrupulosos e inimigos da nação] que inclui três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais. O ex-diretor disse ainda que a compra da refinaria de Pasadena foi usada para fazer caixa dois para campanhas eleitorais e premiar com propina alguns dos participantes do negócio”.
O obscuro, atrasado, espoliador e parasitário canto do mundo que habitamos, mais visível pelas suas excrescências e vulgaridades que pela decência e o progresso da humanidade, não escapou até hoje da sorte daqueles que se julgam infelizes e impotentes. Toda a história do país, que já conta com mais de cinco doloridos séculos, incluindo especialmente a tenebrosa época que nos coube atravessar, vem marcada, na ambiência pública e privada (com destaque para aquela), pela preponderância do mal, seja o decorrente da violência, da expropriação, da espoliação, do extermínio e dos genocídios, seja o consequente das mais ignóbeis fraudes e vilanias germinadoras do enriquecimento sem causa, que aparecem em narrativas midiáticas tendencialmente infinitas.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Novo Conceito de Futebol imposto pela Seleção Alemã e lições para o Futuro do Brasil.

Após a catastrófica derrota de ontem sofrida pela Seleção Brasileira para a Alemanha resta tirarmos algumas lições com isso tudo, pois não há nenhum mal que não venha para um bem.

A seleção brasileira sempre sobrepôs o talento individual e genialidade de seus craques ao jogo coletivo, para provar isso basta ver as copas que o Brasil ganhou, isto é, em 58 tinha Pelé e Garrinha, em 62 ficou sem Pelé porém tinha Garrincha, em 70: Pelé, Rivelino, Gerson, etc., em 94: Romário, em 2002: Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, em 2014 tínhamos Neymar, que se contundiu e faliu o nosso jeitinho brasileiro de jogar futebol, quer dizer, colocando toda responsabilidade nos ombros do craque, aí o que acontece quando perdemos esse jogador? O mesmo que aconteceu em 98 quando Ronaldo com excesso de pressão foi para o jogo sem condições e o time apagou assim como apagou ontem.

A seleção Alemã reinventou seu futebol deixou de ser burocrático para ser ágil, consistente, sobretudo, eficiente.  A seleção da Alemanha joga com um meio de campo de jogadores com alto poder de marcação e ataque, os supostos volantes da Alemanha são Schweinsteiger, Khedira e Kroos, isto é, não existem meio-campistas incumbidos apenas de marcar, aquele volante conhecido como cabeça de área no Brasil não existe, pois todos os jogadores têm que saber defender e atacar. É uma questão cultural, no Brasil quando um moleque joga muito não marca ninguém nem quer desempenhar funções defensivas, o técnico escolhe os jogadores mais talentosos para o ataque e os jogadores mais limitados tecnicamente jogam como volantes apenas marcando, está provado que o meio campo é o coração do time e o Brasil não tinha a menor condição de igualar a qualidade com o meio campo da Alemanha. Também temos que reinventar nosso futebol dentre tantas outras coisas que precisam ser reinventadas no Brasil.

Quando olhamos para seleção Alemã percebemos que não tem um craque, aquele jogador genial que possa desequilibrar o jogo a qualquer momento, isso não faz parte da cultura alemã eles não improvisam, pois improvisar significa preparar de repente alguma coisa e eles passaram no mínimo 08 (oito) anos aperfeiçoando um time e sistema de jogo, com a mesma base de jogadores e mesmo técnico, que mostrou evolução durante as copas de 2006, 2010 e agora 2014, realmente não tem lugar para improvisações, seguem a risca como soldados o plano de jogo traçado pelo Técnico, um coisa que parece não ter mudado na Alemanha mesmo com o fim do Nazismo é que as ordens existem para serem cumpridas. Fazendo um paralelo não futebolístico com o Brasil, nós tivemos no mínimo 08 (oito) anos para preparar a Copa de 2014 e o que fizemos, só para variar deixamos tudo para última hora e mais uma vez tivemos que improvisar, isto é, preparar de repente uma Copa, o resultado foi que não conseguimos fazer o que estava proposto, mais tudo bem o principal eram os estádios afinal Copa não se faz com hospitais.  

Tudo isso nos faz tirar uma lição: é hora de acabar com o jeitinho brasileiro, o improviso tem que ser deixado só para o campo e como último recurso, planejamento, aperfeiçoamento e trabalho duro devem virar lema, sem imediatismos, a Alemanha pode ter feito por nós um bem maior que imaginamos.